Produção de açúcar
relativamente raro, seu consumo era reservado para a elite. Na Grécia Antiga, o preço de meio litro de mel correspondia ao preço de um carneiro. No Antigo
Testamento, a expressão “Terra do leite e do mel” é encontrada oito vezes, para designar a Terra Prometida, a Terra do povo de Israel.
Mais de oito mil anos a.C., o homem já conhecia uma gramínea herbácea, com forte concentração de açúcar, a cana-de-açúcar. Originária da Melanésia, e mais exatamente da Nova Guiné, onde crescia no estado de planta silvestre e ornamental, a cana-de-açúcar foi se disseminando em vários lugares do Sul do Oceano Pacífico, na Indochina, no
Arquipélago da Malásia e no Bengala, sendo certo o seu aparecimento como planta produtora de açúcar na Índia tropical. No início, o homem contentava-se em mastigar seu caule, mas existem
os caules de cana-de-açúcar e a proceder à evaporação, em fogos abertos, do suco assim recolhido. Eles obtinham assim uma espessa massa amarronzada, na qual se formavam cristais quando a mesma resfriava. Eles passariam a chamar essa massa cristalizada de sarkara. O termo sânscrito sarkara, que significa grão, deu origem a todas as versões da palavra açúcar nas línguas indo-européias: sukkar em árabe, saccharum em latim, zucchero em italiano, seker em turco, zucker em alemão, e sugar em inglês.
Os hindus também descobriram que o açúcar permite conservar as frutas.
Em torno de 500 a.C., por ocasião das expedições do rei da Pérsia Dárius, o
Grande (522-486 a.C.) pelo rio Hindus, os persas descobriram e apreciaram imediatamente essa cana que dava açúcar sem a ajuda das abelhas. Os persas trouxeram esse vegetal de volta e desenvolveram a sua cultura em toda a faixa
A
AÇÚC
O açúcar é um componente importante na formulação de vários alimentos.
Fornece doçura e sabor, assim como tem efeito na cor, textura, expansão e aparência geral do produto. Contribui, ainda, no valor nutricional como