Produção de argamassa com bomba de projeção
No Brasil, os revestimentos à base de argamassa, industrializada ou não, são aplicados, em geral, de forma manual. Trata-se de uma etapa em que a qualidade e produtividade do revestimento dependem bastante da mão-de-obra, apresentando alta variabilidade e altos índices de perdas. Muitas vezes, torna-se um gargalo da obra. A produção de revestimentos de fachada muitas vezes é um gargalo na produção da edificação, refletindo-se no prazo de execução.
Para melhorar o desempenho da produção, as empresas adotaram o uso de projetores mecânicos. Porém ainda é necessário avaliar o desempenho do sistema de produção como um todo e não apenas do equipamento.
Bombas de argamassa
As bombas de argamassa (figura 1) são utilizadas no transporte e aplicação mecanizados de argamassa para a produção de revestimento. Elas conduzem o material sob pressão do tanque da bomba até a pistola, por um mangote, e o compressor de ar projeta a argamassa.
Há bombas de argamassa em uso em Salvador, Curitiba e Brasília. Também estão sendo testadas por construtoras de Porto Alegre. Mas existe também no mercado um equipamento mais simples, o projetor com recipiente acoplado (canequinha), mais conhecido em São Paulo. O pequeno recipiente é abastecido pelo operário no estoque de argamassa fresca, sendo necessário parar a projeção para recarregá-lo. A argamassa é projetada em forma de spray por orifícios.
Bomba e projetor com canequinha são dois modos de projetar argamassa, com diferentes graus de dificuldade, benefícios e produtividade.
Tipos de argamassa
A escolha da argamassa para aplicação mecânica deve considerar as características do equipamento de projeção e do compressor de forma conjunta. A argamassa para bombas possui características especiais para evitar o entupimento do mangote e a reflexão do material. A bombeabilidade é influenciada por características da pasta aglomerante (como teor e tipo), pela quantidade de ar