PRODUÇÃO DE ALGODÃO
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
O algodoeiro é o nome vulgar dado a várias espécies do género botânico Gossypium L., da família Malvaceae. Existem cerca de 40 espécies, arbustivas, nativas das regiões subtropicais e tropicais, algumas das quais são utilizadas para a produção da fibra têxtil conhecida como algodão.
Em estado selvagem, os arbustos do algodoeiro conseguem atingir até 7 m de altura. As folhas são grandes, com três, cinco (ou mesmo sete) lobos. As sementes estão contidas numa cápsula, estando cada uma envolvida numa fibra felpuda designada pelo vocábulo inglês lint (plural: linters). As espécies mais utilizadas para fins comerciais são G. hirsutum(Estados Unidos e Austrália), G. arboreum e G. herbaceum (Ásia), e G. barbadense (Egipto). Os linters são, geralmente brancos, mas existem também variedades com cor castanha ou verde que, para não contaminarem geneticamente a variedade branca, têm a sua plantação banida junto às grandes produções de algodão.
Classificação Científica
Fenologia
As espécies mais cultivadas, como milho, soja e trigo, possuem escalas de crescimento e desenvolvimento, conhecidas como “Escala de Hanway”, “de Fehr” e “de Zadocks”, respectivamente. A importância dessas escalas é que elas são ferramentas úteis para determinação mais precisa do momento adequado de se efetuar práticas recomendadas de manejo da cultura, bem como tornar possível a troca de informações entre pesquisadores, técnicos da Extensão Rural e agricultores. A execução das práticas culturais nos momentos mais apropriados no cultivo das espécies é fator fundamental para um melhor resultado econômico, assim como um menor impacto ambiental. No cultivo do algodoeiro, como exemplos, podemos citar o uso de fertilizantes e de reguladores de crescimento, e o levantamento populacional de insetos visando o manejo integrado de pragas. O algodoeiro, por ser uma planta de crescimento indeterminado, possui uma das mais complexas morfologias entre as