Produtos, marcas e serviços
Na visão de gerenciamento de marketing, um “produto” não é só bens tangíveis, (aquilo que se pode tocar) como um carro, uma casa, um liquidificador, mas também bens intangíveis, como o serviço de conserto de um carro, o serviço de pintura de uma casa ou o reparo do liquidificador. Serviço, didaticamente, é o contrário de produto, pois não pode ser tocado, cheirado, nem estocado para venda posterior, pois é consumido ao mesmo tempo em que é produzido. O serviço de conserto em um carro, por exemplo, ocorre na hora em que o mecânico exerce sua habilidade. Levamos o carro consertado para casa, ou seja, o resultado do serviço do mecânico, e não o serviço em si, que foi o conserto. O mesmo ocorre com a pintura da casa e com qualquer serviço. Compare com o ato de compra de um produto, um carro, por exemplo: neste caso levamos o produto carro para casa.
Entretanto, para efeitos de estratégia de marketing não vamos diferenciar produtos de serviços. Quase tudo o que é correto para produto se aplica a serviço. O mesmo faremos com marca e embalagem: consideraremos ambas como um tipo de serviço que gera valor para o cliente. Desse modo, trataremos produto, serviço e marca como integrante do composto de marketing. E, quando for necessário, mostraremos as diferenças entre eles.
Uma das partes importantes das embalagens é o rótulo. O rótulo é a parte que identifica o produto, mas que também pode e deve ter uma função de marketing. Pode ser uma simples etiqueta sobre uma “pera chilena”, por exemplo, ou conter informações sobre a toxidade do inseticida e os cuidados com o manuseio. Os rótulos podem servir para o posicionamento do produto. Uma grande cervejaria mundial, procurando destacar a qualidade de sua cervejapr em ium, colocou no rótulo a data de fabricação e a sugestão de data máxima para o consumo. Com isso ela quis criar valor para o cliente, para que ele consuma somente nas condições ideais e diferenciar seu produto dos outros.
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