produtividade na industria paranaense
DE 1999 A 2012
GUILHERME PASSARIN
PAULA STIEVEN TRIZOTTO
STAEL LUSTOZA DE SOUZA
VITORIA CAROLINA WELZEL BALMA
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi calcular a produtividade da indústria paranaense no período de 1999 a 2012, considerando que este foi um período de reformulação do parque fabril em virtude da abertura do mercado no início dos anos 1990 e da estabilidade da moeda, instituído em junho de 1994, com o Plano Real. Esta nova conjuntura obrigou as indústrias a se adaptarem ao nível de competição até então inexpressivo. A indústria paranaense apresentou, até o momento, uma trajetória que pode ser considerada positiva, com ganhos significativos de eficiência e produtividade. Porém, isso não se aplica a todos os setores industriais. O cálculo da produtividade foi mensurado através da produtividade total dos fatores, considerando as variáveis produção física, trabalho e capital. A indústria de transformação, celulose, papel e produtos de papel apresentaram incremento positivo da produtividade. A indústria de alimentos apresentou desempenho negativo.
Palavras-chave: Alimentos. Celulose. Indústria. Papel. Produtos de papel. Produção. Transformação.
INTRODUÇÃO O crescimento da indústria paranaense apresentou nos últimos 13 anos um resultado positivo, pois soube ser, neste cenário globalizado, competitivo e preciso no que diz respeito à realização de bons investimentos. A abertura do mercado brasileiro a partir do governo Collor, a estabilização da moeda conquistada com o Plano Real, as privatizações e a desregulamentação do Estado, que segundo Lourenço (2005), provocaram uma recessão na economia nacional, levaram a economia paranaense a modificar seu parque industrial. O setor tecnológico passou a apresentar maior destaque na composição do PIB paranaense em detrimento das indústrias do setor tradicional que ficaram estagnadas. Seu parque industrial se modernizou, porém não foi suficiente para