Producao do senso comu
O Senso comum, muito conhecido como “Conhecimento Vulgar” é um termo usado para se tratar sobre a compreensão do mundo que os indivíduos têm, resultado de uma herança de um grupo social e das experiências de vida. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal.
Nele não existe uma análise profunda e sim uma espontaneidade de ações relativa aos limites do conhecimento do indivíduo que passam de geração para geração, e normalmente, o senso comum é o que as pessoas usam no seu cotidiano, o que é natural e fácil de entender e é o que elas pensam que sejam verdades.
Podendo ser equivocadamente considerado um sinônimo de crença, senso comum é o que se aprende no dia a dia e que não é necessário ser aprofundado, e crença é no que a pessoa acredita que é correto, não é aprendido no dia a dia e sim no seu estilo de vida e pelos conhecimentos adquiridos durante a vida. O senso comum é um ato de agir e pensar que tem raízes culturais e sociais.
Senso comum é uma compreensão de todas as coisas por meio do saber social, é o que se adquire através de experiências vividas ou ouvidas no cotidiano, engloba costumes, hábitos, tradições, normas, éticas e etc.
Ciência e senso comum
Ernest Nagel
1. Será a ciência apenas "senso comum organizado"?
Ninguém duvida seriamente de que muitas das ciências particulares existentes se desenvolveram a partir das necessidades práticas da vida quotidiana: a geometria a partir de problemas de medição dos campos, a mecânica a partir de problemas suscitados pelas artes arquitectónicas e militares, a biologia a partir de problemas da saúde humana e da criação de animais, a química a partir de problemas suscitados pelas indústrias de tintas e de metais, a economia a partir de problemas de gestão doméstica e de organização política, e assim por diante. É certo que existiram outros estímulos para o desenvolvimento das ciências para além daqueles que surgiram dos problemas das artes práticas. No