PRODUCAO DA CANA DE ACUCAR
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INTRODUÇÃO
A cana-de-açúcar é uma gramínea perene, que perfilha de maneira abundante, na fase inicial do desenvolvimento. Quando se estabelece como cultura, o autosombreamento induz inibição do perfilhamento e aceleração do colmo principal. O crescimento em altura continua até a ocorrência de alguma limitação no suprimento de água, ocorrência de baixas temperaturas ou ainda devido ao florescimento, sendo este processo indesejável em culturas comerciais. As características varietais definem o número de colmos por planta, a altura e o diâmetro do colmo, o comprimento e a largura das folhas e a arquitetura da parte aérea, sendo a expressão destes caracteres muito influenciados pelo clima, pelo manejo e pelas práticas culturais utilizadas. A cana é cultivada numa ampla faixa de latitude, desde cerca de 35o N a 30o S e em altitudes que variam desde o nível do mar até 1.000 metros, em cerca de 79 países com área de 12 milhões de hectares, sendo a Índia o país com maior área plantada (3 milhões de ha), seguida do Brasil e Cuba, com mais de 1 milhão de hectares. O rendimento econômico da cana-de-açúcar é dado pela produção de sacarose (o componente mais valioso), além de açúcares não redutores utilizados para formar o melaço e também a fibra, que pode ser utilizada como fonte de energia para a própria usina. O processamento industrial da cana pode também ser dirigido para a produção de álcool, para utilização como combustível e a partir daí, toda a álcoolquímica. Diversos países produtores calculam o rendimento da cana-de-açúcar, através dos pesos dos colmos por área de terreno, sendo a produtividade mundial de 53 ton./ha, tendendo a elevar-se com o emprego de novas tecnologias. Outros países, estabelecem como rendimento econômico da cultura, a quantidade de açúcar obtida por hectare, contendo os colmos de 7 a 13% de sacarose, além de 11 a 16% de fibra. Sendo a