Produ O Textual Ser Quilombola
Professora: Mabel Freitas Sala: 408/Noturno
Curso: Gestão em Rh/Marketing
Produção Textual: Ser Quilombola – São Francisco de Paraguaçu
O documentário relata que o mundo não esta isolado, que existe uma resistência à escravidão desde que o primeiro escravo africano chegou no Brasil em 1893. Desprovidos de questões básicas, os escravos eram fáceis de serem conquistados pelo que os fazendeiros diziam. Após as punições, os ex-escravos passaram a negar a sua descendência para tentar escapar da identidade negativa do racismo. A partir daí eles fugiam e eram formados os quilombos. Eles se dividiam em dois grupos: a ideologia do branqueamento e o ser quilombo. Na ideologia do branqueamento, os negros negavam a sua própria origem para fugir do racismo social. O ser quilombo surgiu para mostrar a importância de voltar às raízes, ou seja, auto reconhecimento, aceitação, orgulho de ser negro.
Os quilombos são grupos tradicionais porque eles têm razões sociais distintas das do bando. Antes se chamavam de “mocambo”, após os palmares passou a se titular de “quilombo”. Eles sobreviviam com processos artesanais dos índios, viviam em sociedade hibrida e adaptada de mão-de-obra escrava, onde eram maltratados. Entendiam que a terra representava a historia do grupo, significava “vida”, identidade, sobrevivência e futuro, tirando da mesma as suas ervas e remédios. A relação de parentesco era fundamental para a formação dessas comunidades. Eles acreditavam que era possível misturar religião e práticas culturais. Diante dos fatos apresentados, podemos observar que apesar dos quilombos terem uma vida simples, demostravam que viviam felizes em suas comunidades, se sentindo mais valorizados. Que tendo em vista suas lutas e dificuldades, eles jamais perderam a esperança de um amanhã melhor pra si e para as suas futuras gerações.