Produ O Textual Individual Rafael Francisco Da Silva
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES...................................................................................................7
4 REFERÊNCIAS.........................................................................................................8
INTRODUÇÃO.
Por intermédio do estudo feito por Paola Basso Barreto Gomes Zardan no artigo “Bruxas: figuras de poder” analisaremos as causas e efeitos das campanhas empregadas a caça as bruxas e também o paralelo feito anos mais tarde ao se romancear o mesmo assunto.
“Bruxas: figuras de poder” (Estudos Feministas, Florianópolis, 13(2): 331-341, maio-agosto/2005), artigo de Paola Basso Barreto Gomes Zardan, traz um conjunto de ideias sobre o assunto bruxaria e/ou bruxas apresentados pela autora como alguns conceitos que o pensamento ocidental legou ao que se entende por feminino. O texto antes de tudo é um esboço de como a sociedade eclesiástica e extremamente zelosa do século XIV e a romântica do século XIX impuseram sobre os ombros das mulheres pesarosas cargas pelo simples fato de serem mulheres.
Baseado, entre tantas outas leituras, o ensaio firma-se em sua maioria no manual dos inquisidores, datado do século XIV, chamado Malleus Maleficarum, o “Martelo das Feiticeiras”, e no livro La Sorcière (A Feiticeira), do historiador Jules Michelet. O primeiro trata as chamadas bruxas como sendo o mal em pessoa, tendo na figura das mulheres que exerciam quaisquer atividades fora dos padrões aceitáveis pela sociedade como adoradoras e até amantes do próprio demônio. Já o segundo em sua estrutura romântica as coloca como sendo mártir, vítimas de uma sociedade tacanha e conservadora que via em tudo