proclamação da republica
1889
No final da década de 1880, a monarquia brasileira estava numa situação de crise, pois representava uma forma de governo que não correspondia mais às mudanças sociais em processo. Fazia-se necessário a implantação de uma nova forma de governo, que fosse capaz de fazer o país progredir e avançar nas questões políticas, econômicas e sociais.
O sistema monárquico brasileiro estava em crise por conta das interferências de Dom Pedro II nos assuntos religiosos, provocando descontentamento da Igreja Católica; o aumento da classe média nos grandes centros urbanos e o desejo deles de participar dos assuntos políticos; as críticas de integrantes do Exercito que não aprovavam a corrupção que existia na corte; havia falta de apoio dos proprietários rurais que desejavam obter mais apoio rural, já que tinham poder econômico. Perante as pressões citadas, das constantes criticas que partiam de vários setores sociais e da falta de apoio popular, Dom Pedro II e seu governo encontravam-se frágeis, este estava cada vez mais afastado das decisões politicas do país. Enquanto isso o movimento republicano do Brasil ganha mais força.
A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Fazia parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal