proclamação da independecia
Minas Gerais, no ano de 1729. Aos vinte anos foi a Portugal para estudar Direito na faculdade de Coimbra, dividindo as obrigações do curso com a produção literária. Depois de terminada a faculdade, retorna ao Brasil onde exerce a função de advogado na então cidade de Vila Rica (hoje Ouro Preto).
Em Minas Gerais ajudou a fundar a Arcádia
Ultramarina com os poetas com Manuel Inácio da Silva, Silva Alvarenga e
Tomás Antônio Gonzaga entre outros poetas e intelectuais. Adotou, no ano de
1773, o pseudônimo de Glauceste Satúrnio, sob o qual escreveu a maioria de suas poesias. Inspirados pelo pensamento iluminista, os integrantes da
Arcádia desenvolveram uma conspiração polÃtica contra o governador da capitania, culminando na Conjuração Mineira. Por essa época, sua poesia adquire um tom polÃtico e o poeta se mostra preocupado com diversas questões polÃticas e sociais. O movimento levou seus membros à prisão, sob acusação de lesa-majestade, isto é, de traição ao rei de Portugal.
Por seu envolvimento na Conjuração Mineira, o poeta foi encontrado morto em sua cela no ano de 1789. A causa da sua morte ainda não foi esclarecida e alguns historiadores acreditam que ele tenha sido morto a mando do
Governador, outros, que ele haveria cometido suicÃdio.
Anos mais tarde, ao final do século XIX, como homenagem,
Claudio Manoel da Costa foi escolhido o Patrono da cadeira de número oito da
Academia Brasileira de Letras. Obras
Claudio Manoel da Costa é considerado o primeiro poeta do movimento árcade brasileiro, embora ainda apresente caracterÃsticas barrocas em toda a sua obra, principalmente no que diz respeito ao estilos cultista e conceptista utilizados, compondo poemas perfeitos na forma e na linguagem. Por isso, costuma-se dizer que Claudio Manoel da Costa é um poeta de transição entre o barroco e o arcadismo.