Processos organizacionais: o que são, quando e como aplicá-los.
Uma dessas abordagens foi fortalecida no Japão, logo após o término da segunda guerra mundial. Mesmo com o país ainda devastado após a bomba atômica, é notório o esforço realizado pelos japoneses na concepção de processos organizacionais adequados para sua cultura (PAMPONET, 2009). A Toyota, por exemplo, utilizava equipes menores que realizavam uma parte maior do trabalho se comparado ao Fordismo que era empregado na época, obtendo grande ganho de qualidade.
Pamponet (2009, p.2) retrata que o surgimento dos processos organizacionais veio da “necessidade da visão sistêmica nas organizações”, que acabou por “impulsionar naturalmente à entender a empresa como um conjunto de processos inter-relacionados e inter-dependentes, levando a administração à desvincular o foco que detinha no trabalho, departamento e funções para o foco no gerenciamento dos processos de trabalho”.
Visto isso, Pamponet (2009, p.3) ainda afirma que “todo trabalho realizado faz parte, obrigatoriamente, de algum processo organizacional, visto que não existe um produto ou serviço oferecido por uma empresa sem um processo”. Podemos definir processo como “uma série de tarefas ou etapas que recebem insumos e geram produtos, usados para fins específicos, por seu receptor” (PAMPONET, 2009), podendo este ser um cliente externo ou interno.
Ainda segundo Pamponet (2009, p.4), os processos podem ser classificados como processos primários que são aqueles que “incluem as atividades que geram valor para o cliente”, processos de suporte que “garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos