processos grupais
...o sofrimento muitas vezes se traduz em sintomas, que vão configurar uma determinada patologia, então para Pichon poder pensar na família, fazendo parte de um dos itens da policausalidade (entre os itens que podem levar tanto a sanidade quanto a doença, o grupo familiar... as origens da doença estão neste primeiro grupo, de contato e de vinculo, então para ele se faz necessário nós pensarmos que os medos básicos começam ali. O autor vai recapitulando que no decorrer do desenvolvimento, o individuo vai desenvolvendo a partir desse núcleo de conflito ou uma adaptação passiva ou ativa, isto é para irmos nos aproximando da proposta de Pichon de estudar a família.
É importante pensar que essa adaptação passiva ou ativa com certeza tem muito a ver com a época em que o individuo se encontra, por exemplo, a época atual incentiva muito mais a adaptação passiva e um tipo de relação não só com o outro mas com as coisas e ideias de forma mecanicista, sem um vinculo afetivo que realmente transforme essa experiência em algo que realmente venha a enriquecer o individuo, então...hããã... nessa caminhada que se desenvolve a partir da família e que tem muito desse contexto externo, mas pensando um pouco nesse contexto interno familiar, nós vamos pensar que cada um de nós tem uma representação de família, e essa representação é importante pensar que ela é muito dinâmica porque dependendo da fase do desenvolvimento a gente pode estar em maior harmonia ou maior desarmonia com as nossas famílias, tem períodos que estamos mais harmônicos outros mais em conflito, mas sempre suscita algo interno que vai de alguma forma traduzindo também as nossas frustrações e gratificações nos espaços afetivos, o quanto as nossas experiências nesses núcleos nos movem para um tipo de comportamento ou um tipo de vinculo com as relações que vamos estabelecer no dia a dia, as vezes são relações que funcionam por proposição, bom... então eu vou