Processos gerenciais
Esse novo cenário vem impulsionando e obrigando as empresas nacionais a promoverem uma grande e radical mudança nos seus processos produtivos e administrativos, a fim de poderem se manter competitivas nessa nova conjuntura. Este é o novo desafio que todas as empresa terão que enfrentar e vencer, pois aquelas que não se adaptarem às novas exigências do mercado provavelmente não sobreviverão.
Just-in-time
Esta filosofia sugere produzir ou fornecer bens e serviços exatamente nas quantidades necessárias e no momento certo, porém, isso não é conseguido imediatamente, após a sua implantação. Trata-se de um objetivo que deve ser alcançado ao longo do tempo, com a participação e o envolvimento de todos os funcionários da produção, em todos os níveis, e trabalhando em equipe, além do esforço do aprimoramento contínuo. Slack et al., (1997) consideram que existe uma forte interação de atitudes, comportamentos e procedimentos que consistem no que ele denominou de “práticas básicas de trabalho”, as quais, de acordo com os princípios JIT, incluem: disciplina, flexibilidade, igualdade, autonomia (delegação de responsabilidade), desenvolvimento de pessoal, qualidade de vida no trabalho e criatividade.
Na opinião de Moura (1989), a filosofia JIT é a eliminação de tudo o que não adiciona valor ao produto e está fundamentada na concepção de simplificar o processo e faze-lo bem feito.
A Toyota identificou sete tipos de desperdício: superprodução, tempo de espera, transporte, estoque, movimentação e produtos defeituosos.
O planejamento e o controle JIT estão baseados no princípio de um “sistema puxado”, onde cada etapa seguinte do processo é um cliente do processo anterior que produz, para o posto seguinte, apenas o que lhe foi requisitado, isto é, abastece cada processo exatamente com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento necessário. Outras abordagens tradicionais de planejamento são baseadas no “sistema