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Psicanálise e Behaviorismo

Setembro
2013
Pode-se dizer que Freud foi o “pai” da psicanálise, que surgiu a partir de seus estudos dos sonhos e da interioridade do homem. A prática da psicanálise pode se referir a: uma teoria, que é a parte mais sistematizada; a um método de pesquisa, que seria a parte mais fantasiosa e a análise, que seria o autoconhecimento. Freud cursou medicina na universidade de Viena e, por falta de dinheiro para dar continuidade a seus estudos, começou a clinicar. Em Paris, trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra que utilizava do método da hipnose com os pacientes. De volta a Viena, conheceu Josef Breuer, médico cientista que criou o método catártico, um tratamento que, através da hipnose, liberava os afetos e emoções que estariam ligados a um evento traumático do paciente, e assim, conseguia a cura do mesmo. Posteriormente, Freud criou o método da “concentração”, onde utilizava perguntas aos pacientes para desenvolver suas sessões. Logo após, abandonou este tipo de método e deixou que suas sessões fossem conduzidas pelo próprio paciente com suas falas desordenadas. Com o passar das sessões, ele foi percebendo que as pessoas tinham certo temor em falar sobre aquilo que lhes foi penoso um dia, isso ele denominou de resistência. E chamou de repressão tudo aquilo que fazia com que as pessoas “apagassem” da mente os acontecimentos que para elas eram muito dolorosos. Tais características psíquicas encontram-se dentro do inconsciente humano. Dentro da primeira teoria do aparelho psíquico formulada por Freud, ele descobriu a existência de três instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente. No inconsciente, estariam os acontecimentos ou lembranças reprimidos pelo ser humano. Estes conteúdos podem ter sido