Processos de exclusão e inclusão social
Processos de Exclusão e Políticas de Inclusão social
Para darmos início à sintese e ao diálogo com os textos, não podemos deixar de elencar que houve um contraste enorme entre o século XX e o século XIX. Este último foi caracterizado pelos ideais do liberalismo, onde o indivíduo era predominantemente valorizado, apesar de no Brasil ainda ter mantido os negros nos “porões do escravismo”. É vergonhoso, mas fomos o último país a extinguir a escravidão. Reportando-nos a política de inclusão social, percebemos que é de vital importância para o desenvolvimento do Estado. Deixar esse investimento de lado, é como dar um tiro no próprio pé. Por mais que caminhemos, sempre iremos mancando, devagar, a passos curtos, com timidez e hesitação para com um objetivo maior no tocante a justiça social.
O Brasil infelizmente caminhou por muitos anos nesse sentido, mantendo os negros como escravos por centenas de anos. Achavam que era bom para o país, mas hoje percebemos numa análise crítica que estávamos atirando no próprio pé. Ora, com muito custo veio a abolição, mas só no papel, pois ninguém oferecia emprego aos negros, pois não eram do sangue nobre. Os empregos eram oferecidos para os italianos, os alemães, enfim, aos brancos. Assim, mesmo após a Proclamação da República, os negros não eram empregados, bem como àqueles que detinham o poder não oferecia nenhum acesso para eles serem incluídos socialmente. Viviam à margem da sociedade como os ratos apavorados com os gatos, sem nenhuma perspectiva de futuro promissor.
Já o século XX, foi caracterizado por Estados intervencionistas, onde predominavam o comunismo, a social democracia, o fascismo e a famosa teoria Keinesiana – “Welfare State”. As teorias de Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação