processos de controlo
A nível médico, o exercício estimula a circulação sanguínea e o crescimento dos tecidos nos músculos e nos ossos; também alivia a fadiga provocada pela tensão nervosa e pela vida sedentária. Mas os benéficos estendem-se ainda a outros campos.
Identificar sinais de fadiga ou inadaptação à exercitação praticada
A resistência é uma capacidade relevada pelo sistema muscular que permite realizar esforços de longa duração, resistindo à fadiga e permitindo uma rápida recuperação depois dos esforços, evitando a perda de eficácia motora. É pela adaptação do sistema cardioplumonar que se torna possível vencer a fadiga.
Uma vez que o esforço leva à fadiga, devem distinguir-se variantes de dois conceitos.
Quanto ao esforço:
Esforço absoluto – é um esforço que por ser muito intenso não possibilita a recuperação no seu decurso. (Um exemplo prático são as provas de velocidade)
Esforço relativo – é um esforço com uma intensidade moderada e por isso é possível a recuperação relativa durante a sua realização.
Quanto à fadiga:
Fadiga local – é aquela que se revela somente nos músculo que foram utilizados no esforço efectuado, tomando-os incapazes de realizar eficazmente uma acção, como acontece com as cãibras.
Fadiga geral – esta variante revela-se nos planos muscular e cardiopulmonar, sendo mais ou menos proporcional ao grau de intensidade do esforço realizado. Pode manifestar-se pelo aparecimento de tonturas, aceleração e arritmia das frequências cardíacas e respiratórias, transpiração, etc. Origina-se na incapacidade orgânica em satisfazer as necessidades energéticas ao nível muscular, quando extremamente solicitado.
Treino de resistência
É fundamental desenvolver a resistência geral para se poder atingir um bom nível na resistência específica de um desporto qualquer que ele seja. Se a resistência geral for baixa o treino não será muito eficaz, pois o aparecimento precoce da fadiga impossibilitará a sua intensidade.