Processo inflacionario brasileiro
CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO INFLACIONÁRIO BRASILEIRO.
DECADA DE 50
Os anos 50 da economia nacional são marcados por um esforço no sentido da industrialização do país. Na política prevalecia o populismo de Getúlio Vargas, prática política que se estende até 1964 com o golpe militar. O esforço de industrialização situava-se no contexto da Política de Substituição de Importações – PSI, que se caracterizava pela proteção a indústria nascente nacional a partir de uma política cambial e aduaneira restritivas as importações de bens com produção similar no país, mas ao mesmo tempo em que facilitasse a importação de bens de capital (máquinas e equipamento) e matérias primas, tinha assim uma política cambial dualista que penalizava o segmento agrícola que recebia menos por suas exportações e beneficiava a indústria que pagava menos por sua importações. Essa política foi denominada de “confisco cambial”.
As taxas de inflação registrada nesse período, com exceção do ano de 1957, foram de dois dígitos, alcançando seu máximo em 1957 quando registra 39,5%. A inflação dos anos 50 tem origem no déficit público, financiado com a emissão de moeda, sendo caracterizada como uma inflação de demanda e justificada como necessária para suportar o processo de industrialização que vivia o país à época, que exigia grandes investimentos em infra-estrutura básica. DECADA DE 60
Os anos 60 foram conturbados do ponto de vista político. Na economia o país vive “a primeira grande crise de econômica em sua fase industrial” a inflação alcança 91,9% em 1964, alguns apontam como causa do desajuste a política econômica do governo anterior de Juscelino Kubitschek. Esta etapa de nossa vida econômica culmina com o golpe militar de 64.
O primeiro governo militar do General Castelo Branco procurou meios técnicos para proceder a um ajustamento na economia com o lançamento do Pleno de Ação Econômica do Governo – Paeg. Foram idealizados do Plano os economistas Roberto