Processo econômico brasileiro
O Brasil durante o século XVI e XIX era o maior produtor e exportador de matéria prima, foi assim que se iniciou o seu processo econômico. O país foi considerado por um longo tempo agroexportador, onde o cultivo de cana-de-açúcar e café geravam uma riqueza extremamente concentrada. Após a 2ª Guerra Mundial, foi possível a construção da Siderúrgica de Volta Redonda, a primeira no país. A desvalorização da moeda e o controle de cambio contribuíram com a queda das importações, o que foi essencial para o processo de industrialização do Brasil. Com o país industrializado foi possível no governo de JK, estabelecer um programa desenvolvimentista: O Plano de Metas. A produção interna de bens de capital foi valorizada, ao contrário da agricultura. O plano priorizou os investimentos em infra-estrutura e energia elétrica, estimulou o aumento da produção de bens intermediários e incentivou a introdução dos setores de consumo duráveis e de capital. O país viveu um período de espetacular do crescimento econômico, juntamente com o crescimento da dívida externa, o qual foi caracterizado por altas taxas de crescimento e uma inflação consideravelmente estabilizada. O Brasil desenvolveu-se economicamente principalmente pela vinda da indústria de bens de capital e pelos financiamentos estrangeiros na economia do país, que viabilizaram a expansão da atividade econômica interna do país, possibilitando o desenvolvimento econômico.
Com o desenvolvimento do Plano de Metas, o governo Kubitschek, não dispôs de recursos para fazer frente aos elevados investimentos em infra-estrutura, particularmente energia e transporte, e ao crescente déficit público. Isso ocasionou a necessidade de recorrer a empréstimos nos bancos do exterior, o que resultou no incremento dos encargos com o serviço da dívida, além de elevar os níveis de emissão da moeda, do que resultou crescente elevação dos índices de inflação no país. Pode-se afirmar que o desenvolvimentismo do governo Kubitschek