Processo decisorio
UITOS OFICIAIS e sargentos descrevem o processo decisório militar como “muito complexo”, “muito pesado” ou, simplesmente, “muito lento”. A frustração com esse processo é evidente durante os longos monólogos apresentados, tarde da noite, pelos oficiais executivos nos seus centros de operações táticas, pelas discussões sobre um processo mais simplificado. O debate surge de vez em quando em periódicos profissionais e com maior freqüência no correio eletrônico do Exército.1 É o processo decisório militar um método viável para resolver os problemas atuais dos estados-maiores, ou já é hora de encontrar outro? O que se espera obter do processo decisório militar? Porque as unidades estão tendo tanta dificuldade com o processo? Que outras opções foram apresentadas? São elas viáveis? As respostas a essas perguntas podem oferecer um melhor entendimento do valor do atual processo decisório militar.
Jogo para Homem que Raciocina
A fumaça do combate ainda pairava no ar e o observador/controlador já se encontrava sentado em um tronco caído comentando, com o líder do pelotão, sobre o seu encontro com o inimigo. Foram abordados vários aspectos do combate, mas invariavelmente, voltavam ao assunto de como o líder tomou suas decisões. Que informações tinha? Eram práticas? Que informações ele precisava? Após uns 15 minutos o jovem tenente sacudiu sua cabeça e disse: “ Como você sabe, o combate é realmente um jogo para o homem que raciocina”. Aquele líder de pelotão fez uma descoberta importante. Reduzida à mais simples definição, o combate, na verdade, trata da solução de problemas. Os problemas são complexos, com freqüência difíceis de serem examinados em sua totalidade, e sempre complicados
por inúmeros fatores como o terreno, as condições atmosféricas, a tecnologia e o moral. Não obstante a complexidade, o combate é simplesmente um problema, e o processo decisório militar é um método para selecionar os melhores recursos para solucionar o problema tático existente. Os