processo de troca entre a célula e o meio ambiente
A eletricidade é um fenômeno natural. Resulta da existência de cargas elétricas nos átomos que constituem a matéria. No núcleo dos átomos há cargas elétricas positivas fixas (protões) e em torno do núcleo há cargas elétricas negativas móveis (eletrões).
O átomo está em equilíbrio elétrico, ou seja, o balanço da sua carga elétrica total é zero, pois há igual número de cargas positivas e negativas. Se forem extraídos eletrões a um átomo, este equilíbrio é quebrado e o átomo fica ionizado. Quer isto dizer que fica com excesso de carga positiva. Existem substâncias, como o vidro, a ebonite, o âmbar e outras que apresentam esta propriedade de se ionizar quando são friccionadas.
Verifica-se que dois corpos eletrizados próximos um do outro exercem forças entre si, de atração se as eletrizações dos dois forem de sinal contrário (uma positiva e outra negativa)
e de repulsão se forem do mesmo sinal.
O físico francês Coulomb estudou este fenômeno e estabeleceu experimentalmente uma fórmula para calcular esta força (Lei de Coulomb).
Se for estabelecida a ligação entre dois corpos eletrizados em que haja diferença entre si na concentração de cargas, verifica-se o aparecimento de uma corrente elétrica de cargas de um para o outro, até ser estabelecido o equilíbrio de potencial entre os dois corpos.
Todos os fenômenos elétricos resultam deste comportamento.
O Homem aprendeu a criar diferenças de potencial artificialmente, primeiro por fricção dos corpos e depois por outros processos, por forma a poder produzir correntes elétricas e utilizar os seus efeitos. Os aparelhos que originam estas diferenças de potencial (ddp) são os geradores elétricos.
Além das forças elétricas já referidas, verifica-se que uma corrente elétrica dá origem a um fenômeno chamado eletromagnetismo. Trata-se da criação de uma zona em torno de um condutor na qual se manifesta a atração de certos materiais chamados ferromagnéticos, como o ferro. O cobre, por