Processo de Substituição das Importações
Processo de Substituição das Importações
Com a crise de 1930 houve uma dificuldade muito grande de importar produtos e o governo brasileiro percebeu que o país estava crescendo e precisava desses produtos, mas com essa dificuldade viu que a melhor solução era começar a produzir no próprio país. Nesse mesmo período houve um evento conhecido como deslocamento do centro dinâmico que era a determinação do nível de renda deixa de estar ligada a elementos como a demanda externa e passam a depender de elementos ligados ao mercado interno, como o consumo e o investimento doméstico.
O governo se viu muito pressionado quando houve uma queda na demanda do café, principal produto exportado nesse período e como medidas para essa queda foi começar a estocá-lo e depois se viu obrigado a queimar parte do mesmo, onde no ano de 1937 foi quando houve a queima da maior porcentagem em relação à produção, cerca de 70%. Além da política que o governo e viu obrigado a realizar, houve o deslocamento da demanda interna, pois as importações estavam difíceis, e os produtos mais caros e com o setor cafeeiro tendo uma queda na rentabilidade o capital fluiu para outros setores.
Paralelamente a esses eventos ocorreu no país a revolução de 1930, que foi o golpe militar onde derrubou o atual presidente e impediu a posse do novo eleito, acabando assim com a hegemonia política cafeeira paulista. O populismo, medida político-econômica usada pelo governo, foi ganhando força no governo de Getúlio Vargas onde buscava um equilíbrio estável nos grupos que o apoiavam. Os compromissos básicos eram de não alterar a situação política e fundiária do campo e trazer para a base de sustentação do governo as massas urbanas sem radicalização. As suas características eram uma industrialização fechada, ou seja, produção para o mercado interno, o estrangulamento externo, gerando escassez de dívidas, dificulta as importações gerando investimentos nos setores de substituições