Processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce
Em 6 de maio de 1997, a Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada gerando diversas opiniões, em sua maioria, opondo-se ideologicamente.
Os estudiosos que defendem a privatização alegam que ouve uma melhora indiscutível no que diz respeito aos serviços, redução de dívida pública e crescimento de vários setores, antes coibidos por serem estatais. Acredita-se que livres do controle do Estado e da influência política, foi possível traçar objetivos de crescimento e modernizar a gestão. Tem-se como exemplo, o fato da Vale ser a segunda maior mineradora do mundo, fato que só foi possível depois da privatização.
No entanto, há quem discorde e criou-se a teoria de que a empresa foi leiloada a “preço de banana”, uma vez que foi vendida por R$3,3 bilhões de reais em 1997 e o valor estimado do leilão era de R$92 bilhões de reais. Outro fator discutido, era que a globalização das ações iria fazer com que a empresa perdesse o caráter nacional passando a pertencer aos outros países. A privatização trouxe consigo acusações de propina no leilão, vícios no edital de venda, acusações de que a empresa foi subavaliada e que a empresa Servil Lynch, teria repassado informações estratégica aos compradores meses antes da venda. E fez com que parecesse um jogo de cartas marcadas.
Conclui-se que independentemente do ponto de vista analisado, nos últimos anos a Companhia Vale do Rio Doce se transformou em uma potência econômica. Por seu tamanho, negocia com governos estrangeiros como se ela própria fosse um país capaz de possuir mais crédito que muitos países.