Processo de mumificação
Os egípcios constituíram uma sociedade extremamente religiosa. Essa religiosidade determinou práticas culturais e sociais entre os egípcios – uma delas era a crença na imortalidade. Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo, porém o retorno à vida aconteceria somente se o corpo do moribundo fosse conservado.
Se a alma (Rá) não voltasse para o corpo (Ká), significava que o corpo não tinha sido conservado. Parte, daí, a importância da mumificação dos corpos, do embalsamento e da conservação, para evitar a decomposição. Para isso, existiam técnicas avançadas de mumificação para os nobres e técnicas mais simples para os pobres.
Por que mumificavam?
O sacrifício de outras pessoas com a morte do faraó era explicado pela crença na imortalidade – o retorno para a vida significaria ter outras pessoas para servi-lo (os criados) e continuar com sua riqueza era fundamental para exercer o poder.
Os antigos egípcios entendiam que o ser humano não era formado apenas por seu corpo físico. Além deste, eram inerentes à pessoa o seu nome, a sua sombra, o seu ba, o seu ka e o seu akh.(O ba, palavra que pode ser traduzida por sublime, nobre, poderos),(O ka era uma duplicação da pessoa e, em certo sentido, corresponde ao "eu" do indivíduo).(o akh era entendido como uma forma brilhante, luminosa, intangível e imortal do corpo). Processo de mumificação 1°-Eram retirados o cérebro pelo nariz e jogado fora,os instestinos,e outros orgãos vitais, e colocados num vaso de pedra chamado Canopo.(O coração – reconhecido como o centro da inteligência e força da vida – era mantido no lugar).
2°-Nas cavidades do corpo eram colocadas resinas aromáticas e perfumes.
3°-As incisões eram costuradas e o corpo mergulhado num tanque com Nitrato de Potássio.
4°Após 70 dias o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão,em bebida em betume,que servia como impermeabilização.
Pirãmides
As pirãmides do deserto de Gizé são as obras