PROCESSO DE INOVAÇÃO “DESTRUIÇÃO CRIATIVA” NA SAÚDE
A destruição criativa para Schumpeter é um movimento de renovação, onde a extinção do “velho” é pressuposto para o surgimento do “novo”.
As inovações transformam sistemas antigos, criam novos atores e novos mercados, enquanto marginalizam os antigos, e agregam um valor enorme para as partes interessadas que as programam com sucesso e se adaptam à inovação.
O processo de destruição criativa promove ações inovadoras que respondem às novas solicitações do mercado, colaborando com a competitividade dos mesmos. Na área da saúde, onde as novas descobertas são constantes e muito dinâmicas, temos um terreno muito fértil para o processo de inovação.
Neste sentido o modelo de destruição criativa na saúde implica um processo de substituição dos produtos e processos atuais por outros que ofereçam melhores resultados para as instituições, seus trabalhadores e seus clientes/usuários.
Do ponto de vista social isso significa entender e procurar atender a demanda das populações alvo, conhecendo suas características culturais, econômicas, demográficas, epidemiológicas, sanitárias, educacionais, entre outras, já que as propostas de mudanças devem atender às necessidades dos grupos envolvidos.
No contexto politico, é fundamental a criação de condições para que o empreendedor possa por em pratica sua inovação, como: o direito a propriedade, a transparência, as patentes, a competição livre e um sistema jurídico correto.
É necessário que as políticas de saúde públicas ou privadas visem ofertar aos seus usuários o melhor serviço ao menor custo, isto significa uma total inovação do modelo de saúde brasileiro, onde a qualidade está vinculada
ao custo final para o consumidor, ou seja, as melhorias que têm sido incorporadas ao setor de saúde além do seu alto custo financeiro, ficam restritas aos usuários de planos de saúde privada, restando