Processo de criação
“Consideramos a criatividade um potencial inerente ao homem, e a realização desse potencial uma de suas necessidades.” (p.5)
“Criar é, basicamente, formar. É poder dar uma forma a algo novo.” (p.9)
“O ato criador abrange, portanto, a capacidade de compreender; e esta, por sua vez, a de relacionar, ordenar, configurar, significar.” (p.9)
“O homem cria não cria, não apenas porque quer, ou porque gosta, e sim porque precisa; ele só pode crescer enquanto ser humano, coerentemente, ordenado, dando forma, criando.” (p.10)
“Entende-se que a própria consciência humana nunca é algo acaba ou definitivo. Ela vai se formando no exercício de si mesma, num desenvolvimento dinâmico em que o homem, procurando sobreviver e agindo, ao transformar a natureza se transforma também.” (p.10)
“Ele afeta o mundo físico, a própria condição humana e os contextos culturais.” (p.10)
“o ato criador não nos parece existir antes ou fora do ato intencional, nem haveria condições, fora da intencionalidade, de se avaliar situações novas ou buscar novas coerências.” (p.11)
“Como processos intuitivos, os processos de criação interligam-se intimamente com o nosso ser sensível. Mesmo no âmbito conceitual ou intelectual, a criação se articula principalmente através da sensibilidade.” (p.12)
“Segundo os conhecimentos atuais a respeito do passado, o homem surge na historia como um ser cultural. Ao agir, ele age culturalmente, apoiado na cultura e dentro de uma cultura.” (p.13)
“Ao se tornar consciente de sua existência individual, o homem não deixa de se conscientizar-se também de sua existência social, ainda que esse processo não seja vivido de forma intelectual.” (p.16)
“Nos processos de conscientização do individuo, a cultura influencia também na visão de vida de cada um. Orientando seus interesses e suas intimas aspirações, suas necessidades de afirmação, propondo possíveis ou desejáveis formas de