Processo de aceitação da deficiência mental pela família
RESUMO
O presente trabalho nos remete ao conhecimento de como se constrói o processo de aceitação do filho com deficiência pela família. Buscamos como objetivo “entender este processo de desenvolvimento para propor hipóteses”, e assim construir dentro dessa contextualidade, possíveis estruturas que venham ao encontro das necessidades emocionais e relacionais das famílias no que se relaciona ao acolhimento e afetividade, primando com isso, melhor qualidade de vida à família, e, à criança portadora de deficiência.
Palavras-chave: Deficiência, Aceitação, Família.
1. INTRODUÇÃO
Para desvelar o significado dessa experiência existencial da deficiência, tomamos como base famílias usuárias dos serviços oferecidos por instituições especializadas, técnicos que acompanham o desenvolvimento das crianças nestas instituições e usuários que usufruem desses serviços e também bibliografias da área de Serviço Social e da Psicologia, buscando compreender a experiência de pais de pessoas com deficiência mental, para análise e fundamentação a partir dos pressupostos teóricos referentes às relações formadas por esses sujeitos.
Quanto aos instrumentos utilizados, recorremos à visita domiciliar e a entrevista semi-estruturada de caráter exploratório, que vem no propósito de dar respostas com menor obscuridade possível; para isso, trabalhamos com entrevistas que tiveram como pergunta norteadora: Como é a relação diária da família com o deficiente? Através desta questão, visualizamos a aproximação com a realidade da família. Utilizamos também, observações e avaliações dos técnicos que acompanham o deficiente na Instituição. Apresentamos o objeto do nosso estudo caracterizado como Projeto de Pesquisa. O desenvolvimento humano é um processo que inicia na concepção, e só termina com a morte, segundo BARALDI (1994), é um contínuo. Sendo o nascimento de uma criança, um momento constitutivo em que a mãe espera tudo de