PROCEL EDIFICA
Diante da crise energética, em 17 de outubro de 2001 foi sancionada a lei 10.295, conhecida como “Lei de Eficiência Energética”, seguida pelo decreto 4059, de 19 de dezembro do mesmo ano, que a regulamentou, estabelecendo “níveis máximos de consumo e mínimos de eficiência energética de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados no País, bem como as edificações construídas”.
Nascido a partir do selo PROCEL para equipamentos, surge o PROCEL Edifica (Plano de Ação para Eficiência Energética em Edificações), instituído em 2003, que tem o objetivo de construir as bases necessárias para racionalizar o consumo de energia nas edificações no Brasil.
COMO FUNCIONA A ETIQUETAGEM
A metodologia para a classificação de eficiência energéticas foi publicada em 2009 e revisada em 2010. O processo de etiquetagem ocorre de forma distinta para edifícios comerciais, de serviços e públicos e para edifícios residenciais.
EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
Nos edifícios comerciais, serviços e públicos a avaliação é feita separadamente para três aspectos da edificação: A envoltória, o sistema de iluminação e o ar condicionado, recebendo cada um desses sistemas etiquetas de eficiência energética independes que combinadas conferem ao edifício uma classificação única.
Para obter a etiqueta pode ser utilizado dois métodos, de simulação e prescritivo.
Prescritivo Para a classificação geral da estrutura as avaliações parciais recebem pesos, distribuídos da seguinte forma:
Envoltória = 30%
Elementos esternos a construção e acima do nível do solo, como paredes e coberturas. É avaliado especificamente neste caso, a transmitância térmica da cobertura e das paredes, cores utilizadas nas paredes, onde matérias do revestimento das paredes devem ter absortância solar baixa e iluminação zenital.
Sistema de Iluminação = 30%
Onde são avaliados a divisão de circuitos, contribuição da luz natural e desligamento automático do