Procedimentos de conservação: higienização, planificação, reparos
Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar processos de conservação, higienização e reparos de documentos. Com base na teoria de conservação expõe procedimentos de encadernação bem como agentes de degradação e conservação e reparos em acervos. Em seguida, descreve técnicas de desmonte dos livros, instruções para preparo de colas, planificação do papel e noções básicas de preservação.
Palavra-chave:
Conservação. Higienização de documentos. Preservação. Encadernação de livros.
*Artigo elaborado para a disciplina Preservação de documentos, lecionada pela professora Maria Auxiliadora de Carvalho.
1 Estudante de Biblioteconomia da UFPE.
2 Estudante de Biblioteconomia da UFPE.
3 Estudante de Biblioteconomia da UFPE.
4 Estudante de Biblioteconomia da UFPE.
5 Estudante de Biblioteconomia da UFPE.
1 Introdução
Antes do papel surgir, o homem se utilizava outras formas para escrever e registrar a história. Na Índia, eram usadas as folhas de palmeiras. Os esquimós utilizavam ossos de baleia e dentes de foca. Na China escrevia-se em conchas e em cascos de tartaruga. As matérias-primas mais famosas e próximas do papel foram: o papiro e o pergaminho. O papiro foi inventado pelos egípcios e apesar de sua fragilidade, milhares de documentos em papiro chegaram até os dias atuais. O pergaminho era muito mais resistente, pois se tratava de pele de animal, geralmente carneiro, bezerro ou cabra e tinham um custo muito elevado. Os Maias e os Astecas guardavam seus livros de matemática, astronomia e medicina em cascas de árvores.
A palavra papel é originária do latim “papyrus”. Nome de um vegetal da família “Cepareas” (Cyperua papyrus). A medula dos seus caules era empregada, como suporte da escrita, pelos egípcios, há 2.400 anos a.C. Entretanto foram os chineses os primeiros a fabricarem o papel como o atual, começando a produção de papel a partir de fibras de bambu e da