PROBLEMÁTICA E ALTERNATIVAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL DAS COMUNIDADES CIRCUNVIZINHAS DO ATERRO SANITÁRIO DE MACEIÓ.
Conforme Jucá (2003) apesar do imenso esforço em se reduzir, reutilizar e reciclar, os aterros sanitários ainda representam a principal destinação final dos resíduos sólidos, do mundo. O Nordeste é a região do país que ainda apresenta o maior número de lixões a céu aberto do Brasil (Figura 1). Em 2005, Maceió era a segunda capital do Nordeste a não possuir um aterro sanitário. Diante disso, o Ministério Público Estadual recomendou a realização das obras à Prefeitura, que, em 2008, iniciou o projeto cujo objetivo era dar ideal destinação as 1.400 toneladas de lixo produzidas por dia, sendo que 700 toneladas correspondem a entulho, que pode ser reaproveitado por cooperativas de reciclagem, ajudando a reduzir o lixo a cumulado e gerar emprego e renda para a população dependente dessa coleta.
Figura 1: Número de lixões a céu aberto por região brasileira.
A área escolhida para a implantação do aterro sanitário de Maceió passou por um estudo prévio, levantado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), além de considerações e licenças por parte de órgãos ambientais e de consultas feitas em comunidades circunvizinhas.
Uma das prerrogativas afirmadas pelas autoridades competentes para justificarem a implantação do aterro nessa localidade além da questão geográfica, era a geração de emprego e renda para a população, com a criação de cooperativas e apoio contínuo em projetos ambientais e sociais que beneficiem as mesmas.
Apesar de tardios, os projetos e os benefícios trazidos para as pessoas que residem nas proximidades do aterro sanitário começam a ser implantados, mesmo que de forma incipiente, e algumas propostas trazidas pelo município de Maceió com o objetivo de dar uma destinação final aos resíduos sólidos, baseado nos princípios de redução, reutilização e reciclagem dos resíduos, constituído das seguintes unidades: Coleta seletiva a partir de pontos de entrega voluntária (PEV); Centrais de Entulho