Problemas urbanos

Apesar de disponibilizar cerca de 20 especialistas diferentes, o centro hospitalar de Caldas da Rainha debate-se com dificuldades ao nível dos recursos humanos, com várias valências a disporem apenas de um médico, nomeadamente, a Psiquiatria, Reumatologia ou Radiologia. “O quadro de pessoal não é revisto à cerca de 10 anos. Durante este período, a população aumentou e a realidade alterou-se bastante” afirma o diretor clínico da unidade. “Para as consultas de rotina, há listas de espera de vários meses”, adianta, explicando que, no caso das especialidades que não existem em Caldas da Rainha, os doentes são encaminhados normalmente para Lisboa, sobretudo para o Hospital de Santa Maria. Este responsável reconhece a dificuldade em encontrar o número de valências, devido à falta de condições físicas do hospital. “Sem capacidade para aumentar o número de camas, será complicado pensar em alargar as especialidades” sustenta, admitindo que “ há pessoas que ficam tempo a mais no serviço de urgência” por não haver capacidade de resposta ao nível do internamento.
Adaptado de Jornal de Leiria, 14/06/07

Apontado por muitos como a alternativa mais ajustada às cidades e menos nociva para o ambiente, o transporte colectivo confronta-se com a dificuldade crescente de responder à diversidade dos destinos: hoje, vive-se, trabalha-se e descansa-se em mais do que um local. A restrição dos percursos dos transportes coletivos e a flexibilidade/liberdade associada ao automóvel remetem para o modo individual a responsabilidade de muitas das alterações verificadas tanto nas cidades como nas suas envolvências até distâncias de difícil identificação.
Adaptado de Elsa Pacheco, “Mobilidade e Transportes”, Geografia de Portugal, 2005

Os municípios desejosos de atrair empregos favorecem o crescimento periférico, no que são apoiados por muitos cidadãos desinteressados da residência nas áreas antigas e desejosos de possuir uma casa moderna nas novas urbanizações. Deste modo tem-se acelerado