Problemas urbanos atuais e novas soluções de apropriação do espaço por meio de unidades flutuantes sustentáveis
Estes problemas geram outros, formando uma verdadeira bola de neve. Como exemplo, desmatamentos e risco de desmoronamento no caso de assentamentos irregulares; falta de transporte público, água, luz, acúmulo de bolsões de lixo e esgoto não tratados em periferias; necessidade de transporte particular para o trabalho, lazer e compras, aumentando a poluição e consumo energético, no caso de novos eixos de expansão; derrubada de edifícios tombados ou em processo de tombamento, para construção de novos; e engarrafamento e demora na troca de serviços em centros saturados.
Tudo isso representa o crescimento.
Crescimento de número de pessoas, crescimento de necessidades, crescimento predatório do meio ambiente, etc. Consiste num paradoxo, já que o habitat da sociedade, as cidades, é também o maior destruidor do ecossistema e a maior ameaça para a sobrevivência do homem no planeta.
A construção de unidades flutuantes no mar representa uma nova forma de apropriação do espaço, podendo ser extensões do território costeiro ou um novo território, permitindo o desafogamento de áreas precárias para futuras obras de melhorias e reconstrução. Soma-se a isso sua característica autossustentável, ou seja, elimina 0% de resíduos ao meio ambiente, iniciando uma era de total responsabilidade com a saúde do planeta, sistema que pode ser multiplicado para todas as cidades.
Mesmo sem citar as