Problemas sociais
A eritroblastose fetal, também chamada de doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), acontece em 1/200 nascimentos e pode ocorrer apenas em um tipo de situação: mães Rh- que geram filhos Rh+.
Os anticorpos anti-Rh não existem naturalmente no organismo de uma pessoa. Assim, uma pessoa que tem fator Rh- somente produzirá anticorpos anti-Rh se for previamente sensibilizada, ou seja, se receber hemácias portadoras do fator Rh (Rh+). É importante frisar que indivíduos que possuem Rh+ não produzem anticorpos anti-Rh.
Por exemplo, indivíduos que apresentam o fator Rh são conhecidos como Rh+, apresentando os genótipos RRou Rh. Os indivíduos que não apresentam o fator Rh são denominados Rhֿ, com genótipo rr,sendo geneticamente recessivos.Anti-Rh não existe naturalmente no sangue das pessoas, sendo fabricado apenas por indivíduos Rh-, quando recebem sangue Rh+. Assim, nos casos de transfusão sanguínea, Rhֿ pode doar para Rhֿou Rh+ e Rh+ só doa para Rh+ .A eritroblastose fetal, ou doença de Rhesus, doença hemolítica por incompatibilidade de Rh ou doença hemolítica do recém-nascido ocorre em 1 entre 200 nascimentos e consiste na destruição das hemácias do feto de Rh+ pelos anticorpos de mãe Rhֿ.
Para que exista risco de uma mãe de fator negativo dar a luz a uma criança Rh+ com a doença,deverá ter sido previamente sensibilizada com sangue de fator positivo por transfusão de sangue errônea ou, ainda, gestação de uma criança fator positivo, cujas hemácias passaram para a circulação materna.
Em razão dessa destruição, o indivíduo torna-se anêmico e, em face da deposição de bilirrubina em vários tecidos, poderá apresentar icterícia, cujo acúmulo substancial é tóxico ao sistema nervoso, podendo causar lesões graves e irreversíveis.
Criança natimorto, com paralisia cerebral ou portadora de deficiência mental ou auditiva também pode ocorrer.
Nos casos em que o filho é RH (-) e a mãe (+) não há problema, porque a produção de anticorpos