Problemas Estruturais do Brasil
Atualmente o Brasil tem em torno de 200 milhões de habitantes o que torna impossível negar o seu crescimento em um curto período de existência. Por isso, pode-se dizer que, de certa forma, é natural que não se haja politicas claras de organização populacional e sendo assim problemas estruturais com certeza aparecerão. Entretanto, é preciso salientar que crescimento não é sinônimo de desenvolvimento e essa diferença reflete nas condições de vida da população.
Então, analisando a situação brasileira é possível perceber que o país está engatinhando na história das sociedades. A falta infraestrutura básica no país dificulta a organização social e econômica e, ainda, o crescimento acelerado e sem planejamento acarreta diversos problemas, destacando-se, entre eles, as questões de desigualdade social, moradia, desemprego, saúde, educação e violência, com os quais vamos trabalhar a seguir.
Desigualdade e segregação espacial
As desigualdades sociais se materializam nas paisagens urbanas do país. Quanto maiores às disparidades entre os diferentes grupos e classes sociais, maiores as desigualdades de moradia, de acesso aos serviços públicos e de qualidade de vida, e maior a segregação espacial. Todavia, em um bairro de população pobre essa qualidade pode ser melhorada, para que isso aconteça é preciso que os serviços públicos básicos como educação, saúde, transporte coletivo, dentre outros, funcionem de maneira adequada.
Porém, para que essas mudanças positivas tenham maiores chances de se concretizar é necessário que a comunidade se organize, a fim de melhorar o seu cotidiano e suas condições de vida e, além disso, também devem reivindicar os seus direitos. Pois, quando isso não acontece, as desigualdades e a exclusão socioespacial tendem a se manter e, muitas vezes, a aumentar.
O medo da violência urbana impulsionou a criação dos condomínios fechados. Na busca por segurança e tranquilidade, muitas pessoas mudam para este