Problemas de orações
EU ESCREVO, TU ESCREVES, ELE ESCREVE... COMO?
Vanessa Cerqueira dos Santos nessa-caua@hotmail.com Resumo: Tendo em vista a necessidade de reflexão sobre a inter-relação entre a prática docente e a qualidade da produção textual dos alunos, o trabalho objetiva apresentar resultados referentes ao grau de receptividade dos alunos no tocante à prática da produção textual, bem como os motivos que os levam à constante resistência à escrita.
As fontes científicas utilizadas para o embasamento teórico desta pesquisa foram livros, revistas e internet com autores como Marcuschi (2008), Koch (2007), Freire (1988;
2000), Geraldi (1999), Guimarães (1994), Val Costa (1992), dentre outros, enquanto as fontes buscadas para a obtenção de dados como forma de estudo crítica e analítica de estudo de campo foram por meio de questionários aplicados e material documental, o qual se buscou compreender o espaço que a escrita ocupa na vida de adolescentes da 7ª série, do Ensino Fundamental II, de uma escola pública, da cidade de Ilhéus - BA .O que, onde, como e por que escrevem foram as perguntas orientadoras da pesquisa.
Observou-se que a escola surge como um local onde práticas rotineiras e sem sentido se repetem, não favorecendo o gosto pela escrita. Referindo-se aos fatores que dificultam ou impedem o desenvolvimento da escrita, os alunos enumeram: temas e gênero textual impostos, o tempo insuficiente, medos e frustrações, limitação de conteúdo e falta de criatividade. Ao serem perguntados sobre o que gostariam de escrever, nota-se que há, por unanimidade, uma preferência pela escrita de textos com temas livres em detrimento a temas propostos ou tipologias textuais. O estudo confirmou que o modelo padrão de norma culta, muitas vezes, assusta os alunos no momento da produção escrita. Os resultados indicam, portanto, que a prática de produção textual nas escolas deve ser repensada e alterada urgentemente, tornando a escrita mais