Problemas da historia cultura
No capítulo 2 – Problemas da História Cultural – está dividido nos seguintes tópicos, a saber: Os clássicos revisitados, Debates marxistas, Problemas da história marxista, Os paradoxos da tradição, Cultura popular em questão e, O que é cultura?
No início do texto – Os Clássicos Revisitados - Burke (2008) nos orienta a questionar: as fontes, os métodos e as suposições em obras clássicas que tratam de História Cultural.
Na visão do autor, as fontes precisam ser questionadas para não se correr o risco do historiador cultural olhar seus objetos de estudo como sendo os únicos ou como verdades absolutas. Burke (2008) cita como exemplo a obra Outono da Idade Média, na qual Huizinga poderia ter produzido um quadro da época diferente se tivesse recorrido a mais fontes e a outros escritores. (Burke, 2008, p.32).
Com relação aos métodos deve-se tentar deixar a subjetividade de lado, caso contrário o historiador cultural deixar-se-á levar pelas emoções e acabará corrompendo a pesquisa pela subjetividade, ou seja, visão impressionista dos fatos. Aqui Burke (2008) ilustra o texto com a história de John Clapham – existência de franceses infelizes em detrimento de franceses felizes e prósperos. (ver §3º p. 33). Além disso, traz alguns exemplos de métodos que foram utilizados e suas implicações, como: História serial – análise cronológica de documentos (§1º, p. 34); análise de conteúdos (§2º, p. 34) e, análise do discurso (§2º, p. 35).
Finalmente, o problema das suposições, no qual a base da crítica se dá nas abordagens apoiadas em “alicerces hegelianos”, ou seja, corrente filosófica que se preocupa com a modernidade com base em estudos sociológicos .
Na sequência do texto Burke trata dos - Debates Marxistas e Problemas Da História Marxista. Em Debates Marxistas o autor aponta três