problemas com jovens
Os estilos de vida e a saúde estão intimamente ligados, sendo os factores ambientais, os hábitos alimentares, o hábito de fumar, o uso e abuso de álcool e drogas, a actividade sexual desregrada, influenciadores de um desenvolvimento integral harmonioso e saudável. A aquisição e sedimentação de muitos dos comportamentos e hábitos, determinantes para a saúde na idade adulta, ocorrem durante a infância e a adolescência.
Os jovens oriundos de grupos étnico-culturais minoritários, pela peculiaridade das pressões, a que estão sujeitos - aculturação, discriminação, racismo, desenraizamento, preconceito – poderiam evidenciar prevalência de condutas problemáticas, no entanto, estes jovens não se envolvem ou envolvem-se com menor frequência em comportamentos-problema (Bachman et al., 1991; Wallace e Bachman, 1994).
A adolescência caracteriza-se por um processo de transformação, com mudanças rápidas ao nível físico, psicológico, cognitivo e sociocultural. Frasquilho (1996) refere a existência de domínios de homogeneidade, mas sublinha que “a heterogeneidade decorrente dos tecidos socioculturais não pode ser negada. Neste sentido a adolescência não é um fenómeno universal”.
O processo de independência em Angola foi iniciado em 1961, após uma sublevação em Luanda e outra no norte do país. Esses movimentos foram deflagrados pela ação de dois grupos diferentes formados na década de 1950, no país, que tinham o intuito de libertar Angola do imperialismo português. O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), organizador do levante popular em Luanda, capital de Angola, foi criado em 1956 e a União das Populações de Angola (UPA), responsabilizada pelo episódio no norte, fora formada também na segunda metade da década de 1950 e contava com forte apoio popular na região norte do país, principalmente rural.
A luta por guerrilha entre esses grupos e o exército português foi iniciada em 1962. Num primeiro momento, houve