problemas ambientais nas regioes polares
Introdução
Através de uma pesquisa bibliográfica, verificar como este fenômeno está sendo pensado na clínica psicanalítica contemporânea, dando também importância para as formas de sofrimento psíquico correlacionadas com a nossa cultura acelerada, do narcisismo e da lógica do espetáculo. Este escrito pretende dar suporte ao feito pensar e perguntar, de que forma a clínica psicanalítica tem acompanhado as recorrentes queixas dos pacientes de um sentimento de vazio para viver. Um assunto atual que torna-se importante conhecer a história, o contexto social e as variações do olhar clínico e social sobre o mesmo, para que os paradigmas nos quais a prática do profissional está baseada se tornem explícitos.
Pensar nas novas formas de sintoma na atualidade, a qual o sujeito esta organizado e o lugar que a clínica oferece como suporte para o sofrimento psíquico? Assim como muitos autores ao se referirem à depressão fazem alusão a um vazio, uma falta de vontade, de coragem, de forças na queixa dos pacientes, me pergunto o que tais termos nos apontam para essa questão eminentemente contemporânea?
A história
O termo depressão, foi inicialmente usado no século XVIII na medicina, para designar um estado fortemente dependente à melancolia, mas que estendia-se para um estado de tristeza geral da mente, de um ser abatido e consternado. No século XIX, a psiquiatria moderna, consolidou a ampliação do uso desse termo nos quais as depressões configuraram-se sob os nomes modernos de doenças afetivas ou distúrbios de humor.
Já na psicanálise a partir de 1895, o fenômeno depressivo será, iluminado quase exclusivamente, em relação a um quadro patológico demarcado pela melancolia, desde então sua definição é elaborada, em relação ao luto, uma análise sobre o luto e a melancolia. A melancolia, definida por Freud a partir de 1923 como neurose narcísica, foi um desenvolvimento associado a introdução do narcisismo,