probióticos e prebióticos
De acordo com a Resolução nº 18, de 30/04/1999, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde no Brasil, a definição de alimento com alegação de propriedade funcional é: “todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica”.
Este conceito de alimento funcional foi desenvolvido pela primeira vez no Japão, nos anos 80, com o objetivo de reduzir os gastos com saúde pública.
Os alimentos contendo probióticos e prebióticos fazem parte do grupo dos alimentos funcionais, porém muitos consumidores não sabem a diferença entre eles.
O alimento com probióticos é aquele que contém microorganismos vivos (probióticos) que, quando administrados em quantidades adequadas, são capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal produzindo efeitos positivos à saúde do indivíduo. O uso mais comum de microorganismos probióticos tem sido em produtos lácteos, como leites fermentados, sorvetes e queijos.
Já o alimento com prebiótico é aquele que contém carboidratos não-digeríveis (prebióticos), que podem estimular o crescimento de microorganismos benéficos à saúde humana. Exemplos de alimentos contendo prebióticos: alcachofra, raiz de chicória, dente de leão, alho, cebola, banana, leite materno, yacon, etc.
Um produto referido como simbiótico é aquele no qual um probiótico e um prebiótico estão combinados.
O consumo destes alimentos funcionais pode acarretar vários benefícios, dentre eles: ajuda a melhorar o trânsito intestinal, o estímulo do sistema imunológico facilitando a defesa do organismo, significativa diminuição do colesterol sérico, participa da estabilização da microbiota intestinal após o uso de