Probioticos
Histórico
Os primeiros estudos científicos sobre probióticos datam no começo deste século com o trabalho de Metchnikoff, do Instituto Pasteur. Esse investigador mostrou que os probióticos produziam efeitos benéficos no hospedeiro, porque se mostravam contrário às bactérias que fazem mal que estavam no intestino. A hipótese inicial sobre os probióticos propunha que as cepas bacterianas que aderissem à superfície da mucosa intestinal de forma mais eficiente seriam mais benéficas para os seus portadores.
O termo probiótico foi definido inicialmente como: “organismos vivos que quando ingeridos exercem efeito benéfico no balanço da flora bacteriana intestinal do hospedeiro” e ampliado posteriormente para: “organismos vivos que quando ingeridos em determinado número exercem efeitos benéficos para a saúde”. A definição atual é a seguinte: "suplemento alimentar microbiano vivo, que afeta de forma benéfica seu receptor, através da melhoria do balanço microbiano intestinal".
Importância
Os probióticos têm papel importante para o organismo humano, pois melhora o equilíbrio microbiano da flora intestinal de seu hospedeiro. Eles estão presentes naturalmente no organismo exercendo funções protetoras, nutricionais e imunomoduladoras. São responsáveis por proteger o homem contra espécies patogênicas, produzir e “desativar” substâncias cancerígenas.
Esses organismos vivos promovem benefícios nutricionais ao hospedeiro, como na síntese de vitaminas, na quebra de polissacarídeos para a produção de ácidos graxos de cadeia curta. Alguns exemplos de bactérias benéficas são as espécies de lactobacilos.
Na prática clínica os probióticos têm ação comprovada na prevenção de infecções intestinais, como nas infecções por vírus (rotavírus), infecções bacterianas agudas (diarréia) e infecções bacterianas crônicas, regulação da atividade imune pela intensificação das defesas mucosas e sistêmicas, e regulação de reações anormais aos alimentos (alergias); além da melhora