Probabilidades
matéria abordada nas aulas, sobre probabilidades e combinatória, e também a aplicação dos nossos conhecimentos em problemas com situações reais.
Nos jornais, muitos títulos e notícias baseiam-se em expressões
relacionadas com a Probabilidade:
• O despite do carro é a causa mais provável do acidente, segundo a
GNR.
JN, 10-04-2010
• Apesar da marca X admitir que esta é uma questão sensível, em que não existem certezas, o consenso geral é que é altamente improvável que os telemóveis causem quedas de aviões.
JN , 18-01-2012
• Alta probabilidade de ataque terrorista. JN, 25-01-2012
Tal como qualquer ramo da ciência, o estudo das probabilidades
começou por se efetuar a nível do quotidiano, com a observação de fenómenos diários e como explicação para muitas situações que ocorriam aleatoriamente. Com o passar do tempo e com o surgimento de mentes capazes de ver
mais longe, a probabilidade começou a ser tratada como uma questão matemática, e assim foi evoluindo até ao que estudamos hoje em dia.
As probabilidades existem há muito tempo, desde 1500-1400 a.C., quando
um Homem pegou num dado feito a partir de ossos e jogou.
O jogo foi o motor de arranque e o primeiro beneficiado com as
probabilidades, atingindo uma grande popularidade com os gregos e os romanos. Os jogadores inveterados do século XVI procuravam cientistas de renome
para que estes lhes dessem fórmulas mágicas para garantir ganhos substanciais nas bancas de jogo.
O contributo decisivo para o início da Teoria das Probabilidades foi dada
pela correspondência trocada entre os matemáticos franceses Blaise
Pascal e seu amigo Pierre de Fermat, em que ambos, por diferentes caminhos, chegaram à solução correcta do célebre problema da divisão das apostas em 1654.
Mais tarde, a Teoria das Probabilidades desenvolveu-se e através dos
trabalhos de Jacques Bernoulli (1654-1705), Moivre (1667.1759) e
Thomas