"PRO.ED.FISICA E CASADA!"
305 palavras
2 páginas
INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWNInclusão de alunos com Síndrome de Down
Desde que bem acompanhada por uma equipe multidisciplinar, a criança com Síndrome de Down beneficia-se das aulas e da convivência com os colegas na escola regularA professora doutora Fernanda Travassos Rodriguez, da PUC-RJ, tem uma vasta experiência com deficiências intelectuais e defende a intervenção precoce - o estímulo praticado em casa pelos pais e auxiliado por profissionais - como fator decisivo no desenvolvimento do indivíduo com Síndrome de Down, que já pode chegar à escola mais preparado para os desafios que estão por vir.
"Sabemos que é um desafio, mas acreditamos que a criança com Síndrome de Down tem condições, sim, de frequentar a escola regular", concorda a fonoaudióloga Viviane Périco, do serviço de inclusão escolar da Apae de São Paulo - é nele que as crianças são auxiliadas no período em que não estão na escola, de forma a facilitar a sua adaptação.
Com a ajuda dessas profissionais e do Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental do Ministério da Educação, esclarecemos a seguir as principais dúvidas a respeito da inclusão do aluno com Síndrome de Down.
1. O que é a Síndrome de Down?
A Síndrome de Down, ou Trissomia do cromossomo 21, é considerada um acidente genético causado por diversos fatores de difícil mapeamento. Nela, o impacto físico não é muito pronunciado, embora algumas características, como uma tendência maior à malformação cardíaca e à hipotonia (tônus muscular baixo), possam dificultar a qualidade de vida do indivíduo. Hoje, é comum que as crianças passem por uma cirurgia para corrigir a malformação logo cedo, por isso a expectativa de vida do indivíduo tem aumentado consideravelmente. Não existem graus de Síndrome de Down - ou se tem, ou não. No que diz respeito à esfera intelectual, a pessoa apresenta QI rebaixado, défi