Privatizações e cidadania
Marco Aurélio Nogueira |[pic]Especial para *Gramsci e o Brasil* | |
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| |Em que pese toda a resistência dos setores democráticos e populares, em que pese todo o protesto feito pelo que |
| |restou do movimento nacionalista nos diversos países latino-americanos, as privatizações avançam celeremente no |
| |continente. Em parte como reflexo da crise do Estado, em parte como imposição das atuais regras do jogo globalizado|
| |- em que se destacam as políticas de ajuste derivadas da predominância daquilo que se convencionou chamar de |
| |pensamento único -, a passagem de empresas estatais para o mercado não encontra obstáculos. Sequer as esquerdas |
| |parecem ter uma posição muito clara e consensual a respeito do assunto, que assombra por sua impetuosidade e |
| |confunde. |
| |Já temos muitas análises acumuladas sobre o sentido estrutural da política de privatizações hoje prevalecente. Há |
| |muitas avaliações consistentes a respeito de suas conseqüências sobre o lado propriamente fiscal da crise do |
| |Estado, de seus impactos sobre o tamanho da dívida pública e, sobretudo, de seus efeitos sobre o desempenho global |
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