Prinicipios éticos e alternativas à esperimentaçao animal
12249 palavras
49 páginas
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA- ULISBOAPrincípios Éticos e Alternativas à
Experimentação Animal
Saúde Pública Veterinária
2013/2014
Discentes:
Joana Domingues, nº 2009045
Ana Rita Henriques, nº 2012501
Catarina Tomás, nº 2009103
Maria Loureiro, n.º2008008
Discente:
Profª. Yolanda M. Vaz
Princípios Éticos e Alternativas à Experimentação Animal
Joana Domingues, nº2009045; Ana Rita Henriques, nº2012501; Catarina Tomás, nº2009103; Maria
Loureiro, nº 2008008;
RESUMO
A experimentação animal existe desde a antiguidade, e a par desta a contestação e a polémica do uso de animais para fins científicos. É esta a base da criação e desenvolvimento de métodos alternativos, que tem sofrido uma grande evolução, principalmente nos últimos anos. Estas alternativas baseiam-se no princípio dos 3Rs: reduction, replacement e refinement, princípio este que já vem sendo referido desde 1959.
É fulcral a existência de princípios/directivas que rejam o uso de animais a nível da experimentação científica, sempre na perspectiva de balancear a evolução da ciência e o respeito pela vida e bem-estar do animal. As orientações e normas actualmente existentes a nível mundial, europeu, ou nacional, visam de forma genérica, a protecção e o bem-estar dos animais utilizados para fins experimentais. Existem linhas orientadoras a nível mundial, definidas por organismos como a World Organization for Animal Health
(OIE), o International Council on Animal Protection in OECD Programmes (ICAPO), entre outros, pelas quais todos os Estados-Membros se deverão reger. Na Europa, a tendência da divulgação de guidelines, no sentido do desenvolvimento, validação e aceitação de métodos alternativos, está também patente em diversos organismos como a European Science Foundation (ESF), a European Partnership for Alternatives to Animal
Testing (EPAA), a European Consensus Platform for Alternative Approaches (ECOPA), entre outros.
A regulação da experimentação iniciou-se no