Princípios tecnológicos da fermentação lática na produção do iogurte.
INTRODUÇÃO
Segundo Ornellas (1995), o leite é o produto da secreção da glândula mamária de mamíferos. O leite e o mel são as únicas substâncias na natureza destinadas exclusivamente, a servir de alimentos. O leite não específico mais usado na alimentação humana é o leite de vaca, seguindo-se o leite de cabra.
De acordo com Griswold (1972) a composição do leite varia de acordo com espécie, raça, período de lactação, idade, individualidade, saúde do animal, alimentação, clima, entre outros, porém em média a composição do leite de vaca é de 87,25% de água e 12,75% de sólidos (gordura, açúcar, proteínas e sais minerais).
Segundo Crawford (1985), os nutrientes presentes no leite e nos seus derivados colaboram para um desenvolvimento saudável e diminuem o risco de doenças, pois, possuem proteínas, lactose, gorduras, vitaminas e minerais. O cálcio, por exemplo, é um mineral essencial para a saúde de dentes e ossos e seu consumo, através da dieta é particularmente através do leite e derivados.
As bebidas lácteas fermentadas constituem importantes derivados do leite com excelente valor nutritivo e muito consumidas pela população. São obtidas pela fermentação do leite sob ação de bactérias selecionadas, que dão ao produto características especiais.
De um modo geral, as culturas bacterianas usadas para o leite fermentado possuem, além das bactérias especificas de cada uma, o Streptococcus lactis, responsável pela formação do ácido láctico. Daí a existência desse ácido em quase todos os leites fermentados. Os leites fermentados podem ser preparados com leite integral, desnatado. Os produtos mais comuns desse gênero são: iogurte, acidófilo, kefir e fermento láctico (CRAWFORD, 1985).
O iogurte é um dos produtos mais antigos desse gênero. Possui acidez elevada e muito pouco ou nenhum álcool. O leite para o fabrico de iogurte é, geralmente concentrado para ¾ de seu volume. As bactérias