PRINCÍPIOS SUBJACENTES À OBRA DE JESUS
PRINCÍPIOS SUBJACENTES À OBRA DE
JESUS
1. Jesus Olhava para Longe:
É evidente que Jesus olhou para longe ao escolher seus auxiliares. Olhava suas possibilidades futuras, e não meramente suas presentes qualificações. Por exemplo, viu naquele Simão impulsivo, radicalista e vacilante um caráter forte, corajoso e vigoroso, e por isso lhe deu o nome de Pedro (pedra). Semelhantemente, viu naquele João muito jovem e descaridoso ("filho do trovão") um caráter bem mais amoroso e compreensivo, e mesmo "o discípulo amado". Jesus podia descobrir num fariseu cheio de orgulho ou numa mulher de má vida possibilidades que ninguém enxergava.
Assim como o pintor vê seu futuro quadro na tela ainda em branco, assim como o escultor enxerga já a futura estátua no mármore bruto, o Mestre via em cada discípulo a personalidade útil e extraordinária que seria no porvir, e por isso trabalhava com otimismo e paciência na realização do seu plano. "Parece que Jesus nunca perdeu a esperança no lidar com os homens. “Sempre ele esperava qualquer coisa dos piores e dos mais fracos deles.”
Jesus sabia que o Reino de Deus não viria por meio de campanhas turbilhonantes e nem por ocasiões grandemente trabalhadas, mas pelo processo seguro de ensino e treinamento "preceito após preceito — regra após regra". Somente assim cristãos imaturos atingiriam a estatura completa do homem cristão. Este olhar para longe deu a Cristo firmeza e constância. "Assim, quando se via bloqueado numa direção, Jesus paciente e serenamente se voltava para outra. Quando, cercado por todos os lados, não lhe restou outra coisa senão morrer, Jesus o fez doce e confiantemente, como quando alimentava as multidões junto ao mar"; Jesus sempre estava certo dos resultados.
2 . Jesus Deu Valor ao Contato Pessoal
O sucesso dum evangelista, dum pastor ou dum professor de educação religiosa é medido hoje pelo número de conversos, de membros de igreja, ou pelo tamanho da escola. Campanhas desta ou daquela espécie são hoje a