Princípios de tratamento de esgoto
CAPÍTULO 10 – PRINCÍPIOS DE
TRATAMENTO DE ESGOTOS
Parte II
UVV
Professora: Marisleide Garcia de Souza
10.1- SISTEMAS DE TRATAMENTO
SANEAMENTO NO BRASIL
Déficit sanitário
31% esgoto tratado (SNIS, 2006 )
Perfil sócio-econômico das comunidades brasileiras
Quadro epidemiológico
REATORES ANAERÓBIOS
10.2- SISTEMAS DE TRATAMENTO
Despejos passíveis de serem tratados pela via anaeróbia
Chernicharo (2007): Em princípio todos os compostos organicos podem ser tratados pela via anaeróbia, sendo que o processo se mostra mais eficiente e mais econômico quando os dejetos são facilmente biodegradáveis.
Esgotos domésticos
Efluentes industriais:
Efluentes industriais
Abatedouros e frigoríficos
Cervejarias
Curtumes
Laticínios
Produção de açúcar
Produção de álcool
Produção de amido
Produção de Fermento
Produção de refrigerantes
Produção de vinho
Processamento de batatas
Processamento de café
Processamento de frutas
Processamento de peixes
Processamento de vegetais
Fonte: GTZ-TBW (1997)
10.2- SISTEMAS DE TRATAMENTO
Características favoráveis dos processos anaeróbios:
Gás carbônico
(40 a 50%)
DQO afluente
(100%)
Gás metano
(50 a 70%)
DQO afluente
(100%)
Reator aeróbio Lodo
(30 a 40%)
Reator anaeróbio Efluente
(5 a 15%)
Efluente
(10 a 30%)
Lodo
(5 a 15%)
Chernicharo (2007)
10.2- SISTEMAS DE TRATAMENTO
Vantagens e Desvantagens dos processos anaeróbios:
VANTAGENS
Baixa produção de sólidos
Baixo consumo de energia
Baixa demanda de área
Baixos custos na implantação
Produçãodemetano
Tolerância a elevadas cargas orgânicas
Aplicabilidade em pequena e larga escala
Baixo consumo de nutrientes
Fonte: Adaptado de Chernicharo e Campos (1995)
Von Sperling (1995)
Lettinga et al ( 1996)
DESVANTAGENS
Remoção insatisfatória de nutrientes e patógenos Efluente final com aspecto desagradável
Efluente qualidade inferior aos padrões ambientais Possibilidade de distúrbios