PRINCÍPIOS DE ECONOMIA POLITICA
(Jonh Start Mill)
O texto de Stuart Mill faz uma referência no âmbito geral sobre o valor e o que significa realmente o capital. Ele explica que, na mente do capitalista, a ideia de capital reside na concepção de tudo que se pode introduzir no processo produtivo, e que, as suas formas e variações não interferem no produto final, o dinheiro não implica a totalidade do capital, mas sim, uma parte dele. É também citada no texto, mais precisamente no capítulo 4, a necessidade de acumulação de capital do processo produtivo anterior para um real financiamento do processo atual, ou seja, o seja o capitalista, arrendatário, ou o artesão, todos se financiam seu processo produtivo atual, quer no pagamento de renda de terras, quer no pagamento de salários e benefícios de seus empregados, com recursos obtidos em processos produtivos anteriores.
O capítulo 4 trata também da diferença entre lucros vindos do capital e os lucros vindos da produção do mesmo. O autor relata que para contribuir com riqueza e os processos produtivos da nação o capital deve gerara mais capital e não apenas lucros. O capital quando entra de forma a manter os processos já em operação, ele garante que além desse valor de capital se manter para processos futuros, traz consigo uma acumulação necessária tanto a propriedade privada quanto ao país como um todo.
Porém o capítulo 5 vem elucidar proposições básicas sobre o axioma da definição de capital. Que ao contrário do que se pensou e ainda pensam alguns economistas políticos, expressões como “aplicar capital” e “forças produtivas do capital”, até hoje são interpretadas de maneira incorreta. Mill afirma que, não se pode aplicar o trabalho além do capital já existente e que forças produtivas do capital são aquelas que vêm dos agentes do capital. E que, com exceção das manufaturas domésticas, não se pode criar trabalho sem capital.
Nesse capítulo é citado o exemplo da colônia de Swan River