Princípios básicos na análise do comportamento
1. Relacione a situação abaixo onde um analista do comportamento bolou um experimento com os conceitos aprendidos em “Controle de Estímulos” e o capítulo “Análise Funcional” (Discriminação, operante discriminado, contingência tríplice, treino discriminativo, generalização operante, classe de estímulos, atenção, abstração, encadeamento de respostas e reforço condicionado).
“Estava eu no supermercado hoje, lá pelas 11:30h da manhã, e encontrei um amigo. Ele estava com sua namorada, na fila do caixa. Fiquei surpreso, contudo, com a forma distante e fria como ele me tratou depois do meu“Oi”. Surpreso porque normalmente ele é bem cordial. O que havia mudado? Como descobrir isso? Sem ficar chateado, (na verdade, mais cientificamente curioso), fiquei com aquilo na cabeça e, quando fui almoçar, bolei um experimento comportamental que poderia checar o que houve ao certo. Um experimento, lembremos, é um arranjo controlável de contingências. Neste caso, com o objetivo de entender que variáveis independentes determinaram o conjunto de variáveis dependentes “comportamento de frieza” desse meu amigo.
Eis como faria:
1. Antes de mais nada, faria com que outras 4 pessoas cumprimentassem ele, nas mesmas condições que eu, em momentos bem intervalados. Duas pessoas que ele gostasse muito, e duas que ele não gostasse. Com isso eu poderia sabe a frieza era apenas comigo ou geral.
R: Se eu era o estímulo discriminativo para o comportamento ser frio.
2. Mas também havia a possibilidade de a namorada dele ser a condição-chave. No experimento, iria arrumar uma forma de afastar ela por uns instantes para checar se, na ausência dela, ele ficaria mais amistoso.
R: Isto é, para averiguar se ela não estava funcionando como um estímulo condicional relevante para seu episódio de frieza).
3. Pode ser também que a fila fosse