PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
A energia não pode ser criada nem destruída, somente transformada. O aparecimento de determinada forma de energia é sempre acompanhado do desaparecimento de outra forma de energia em quantidade igual.
A energia radiante dos raios solares transforma-se em energia térmica, que provoca o aquecimento e a evaporação da água.
A água evaporada transforma-se em nuvens, que provocam a chuva. A chuva enche represas acumulando reservas de água, que contêm energia potencial.
As comportas da represa são abertas, transformando a energia potencial da água em energia mecânica, que irá movimentar as turbinas de uma usina hidrelétrica.
As turbinas da usina transformam a energia mecânica da água em energia elétrica, que irá iluminar as cidades.
A energia elétrica será aproveitada por residências e indústrias, onde será transformada em energia mecânica, movimentando máquinas e aparelhos, e energia térmica, acendendo lâmpadas, aquecendo fornos, entre muitas outras utilidades.
O princípio da conservação da energia mecânica diz que num sistema isolado constituído por corpos que interagem apenas com forças conservativas, a energia mecânica total permanece constante.
Um corpo em queda livre perde constantemente energia potencial gravídica, mas, ao mesmo tempo, aumenta a sua velocidade, de forma que aumenta também a sua energia cinética.
No caso de não existirem atritos, a diminuição da energia potencial gravídica em qualquer ponto do percurso é igual ao aumento de energia cinética.
Do mesmo modo, se um corpo for lançado para cima, o aumento da energia potencial gravídica entre dois pontos é igual à diminuição da energia cinética.
Este princípio também pode ser aplicado a sistemas em que há transformação de energia potencial elástica em energia cinética, e vice-versa. Como acontece, por exemplo, n o caso de uma mola.
Pode dizer-se, em geral, que num sistema sobre o qual só atuam forças conservativas, a energia mecânica total do sistema (Em)